as tardes de maio possuem a peculiar força do tempo.
o tempo em que se aprende. elas não são mais as
revoltas e extravagantes cargas eléticas do relâmpago,
típicas do verão e nem o pé direto estreito do
inverno que prenuncia. elas trazem um céu imenso
e limpo, azul e profundo, que de tão infinito e forte,
dói. e quase nada ousa atravessá-lo. fica ali,
prestes a te fitar uma carícia. ela não chega.
sente apenas se aproximar, e retorna. então você
aprende, embora limitado, aprende além. entende agora,
na calmaria profunda, a dor e a alegria de ser o que é.
uma tarde dessas do lado de quem te toca são mesmo mágicas...
com vinho então hein gerald's!
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