as tardes de maio possuem a peculiar força do tempo. o tempo em que se aprende. elas não são mais as revoltas e extravagantes cargas eléticas do relâmpago, típicas do verão e nem o pé diretio estreito do inverno que prenuncia. elas trazem um céu imenso e limpo, azul e profundo, que de tão infinito e forte, dói. e quase nada ousa atravessá-lo. fica ali, prestes a te fitar uma carícia. ela não chega. sente apenas se aproximar, e retorna. então você aprende, embora limitado, aprende além. entende agora, na calmaria profunda, a dor e a alegria de ser o que é.
3 comentários:
as tardes de maio possuem a peculiar força do tempo. o tempo em que se aprende. elas não são mais as revoltas e extravagantes cargas eléticas do relâmpago, típicas do verão e nem o pé diretio estreito do inverno que prenuncia. elas trazem um céu imenso e limpo, azul e profundo, que de tão infinito e forte, dói. e quase nada ousa atravessá-lo. fica ali, prestes a te fitar uma carícia. ela não chega. sente apenas se aproximar, e retorna. então você aprende, embora limitado, aprende além. entende agora, na calmaria profunda, a dor e a alegria de ser o que é.
laurinha, uma tarde dessas do lado de quem te toca são mesmo mágicas!
bjo
Tá lindo aqui!
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